quinta-feira, 17 de julho de 2008

- Na minha vida, o Teatro se eterniza por sí próprio.







Desde então, ontem eu lembrava da primeira vez que pisei no palco. Eu tinha 4 anos de idade, deu-me um imenso prazer e passou a ser a minha atividade preferida. Nós fazíamos teatro na escola seguindo uma sequência de tarefas semelhantes. Chegava em casa toda serelepe e automaticamente eu organizava os bancos do jardim, pendurava um lençol como se fosse as cortinas e enfileirava cadeiras em colunas. Eu chamava meus primos para participarem daquela brincadeira comigo. Tornou-se uma coisa sistemática. Era eu chegar em casa e organizava lá o teatro no jardim para minha família nos assistir. E com 5, 6 anos eu só falava de Teatro, dizia que quando eu crescesse seria atriz e bailarina. Minha mãe achava que isso era ilusão minha. Até que quando eu com uns 10 anos de idade, já tinha uma opinião formada. Sentei com a minha mãe e disse o que eu queria: Era fazer um curso de Teatro livre. Durante 4 anos e meio da minha vida, eu parecia ser a criança mais feliz do mundo. Até que a paixão a cada dia tornava-se maior, e eu parei. Tinha vezes que eu colocava o Teatro a frente da minha família, até mesmo da minha mãe e isso não é bom.

E ontem, eu conversei com a minha mãe como na vez que eu disse que queria entrar pro teatro, queria viver aquele mundo que parecia ser tão superficial. E então, retomei a decisão de que eu vou voltar. Talvez mês que vem eu já possa fazer aquilo que eu mais gosto. Isso está me deixando um pouco anciosa, tenho que controlar (rss).


Queria eu, era entrar futuramente no teatro realista. Mas sei que seguir carreira é questão de sorte, e outra: Não quero passar os restos dos meus anos na cidade dos artistas. Eu pude vivenciar e é uma situação bem triste.


No Teatro Livre, não sei, davam-me um papel e diziam-me para eu fazer de uma determinada maneira e eu fazia, a acreditar no que estava a fazer. É o que as crianças fazem. Claro que o teatro, sobretudo o profissional, exige não só esse instinto de faz-de-conta, mas atingir um determinado nível de comunicação e de expressão que já depende de técnicas e de uma tomada de consciência do que estamos a fazer.


É um prazer inenarrável representar. Como posso explicar? Bom, todos nós representamos, não é? Aqui estamos a criar um momento teatral da vida. Mas a passagem para o palco excita em nós uma preocupação estética e de comunicação. Além disso gosto intrinsecamente do trabalho de ensaios, acho que me abre perspectivas engraçadas de conhecer-me a mim própria e conhecer os outros. De fazer coisas que prendam a atenção dos outros. Está excluído um apreço por mim própria? Excluído não está, mas não é o fator principal.


Eu tenho muito mais a falar, mas acho que por aqui já basta. Espero mês que vem voltar. Afinal, foi lá que eu aprendi a ser quem eu sou, a falar como falo (rss), a respeitar, a cantar, a dançar, tudo.


Ninguém aceita que eu tome a idéia de fazer faculdade de Artes Cênicas. Falam que é perca de tempo, eu não vou ganhar dinheiro. Tudo bem, mas existem empresários que enriquecem com o teatro - dizem. Não fizeram teatro, fizeram negócio. Quem faz teatro, seja empresa, seja governo, estará sempre perdendo dinheiro. Mas asseguro-lhe que quem faz teatro não se importa muito com isso.



' Saudades do pessoal das fotos - Interpretação em quadros (rss) (':



Gde. Abço. Tamyris Soares :*)

8 comentários:

Anônimo disse...

own, que menina mais fofa. eu também desde pequeno me interesso por Artes. é incrivel!!
super abraço.

Anônimo disse...

LINDAAAAAAA!!

Anônimo disse...

Q pessoa maravilhosa =D

Anônimo disse...

ADOREI VC S2

Anônimo disse...

linda, linda, lindaa

Anônimo disse...

meus comentarios estão indo anonimos não sei porque.
te adorooooooo

Drê disse...

Tambem gosto muito de teatro
cheguei a fazer quando pequena mas hj eu naum faço mais.
Beijos

André guimaraes (palhaço paçoca) disse...

vc esta linda dessas fotos vc esta cada vez melhor este blog esta munto legal
bjs do amigo e fã n1
André (palhaço paçoca)